História do acidente com Airbus da TAM começa a ser recontada

Desde o primeiro momento, a mídia antiLula tenta culpar a pista de Congonhas (e, por extensão, o governo Lula) pelo acidente do último dia 17 de julho, quando o Airbus A320 da TAM não conseguiu pousar e explodiu ao se chocar com um prédio da TAM Express, na rodovia em frente ao aeroporto. Chovia forte, o avião teria aquaplanado – estas seriam as causas do acidente.

Mas aí a meteorologia afirmou que chovia fraco no momento do acidente. Inspetores disseram que a pista estava apenas molhada, com índice pluviométrico de 0,6 mm, quando o aceitável é de até 3 mm. Em seguida, o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) do governo do tucano José Serra (SP) divulgou um relatório afirmando que a pista principal do aeroporto de Congonhas apresentava condições de atrito acima do padrão internacional de qualidade.

Mas, insistiam, e o avião da Pantanal que “derrapara” no dia anterior, não provava que a pista estava insegura?

O Globo de hoje traz reportagem que mostra que provavelmente foi outra a causa da “derrapagem” do avião da Pantanal:

Dados preliminares sobre a apuração das causas da derrapagem do avião da Pantanal na pista principal de Congonhas, na semana passada, na véspera do desastre com o Airbus da TAM, mostram que a pista pode não ter influenciado no acidente. O avião não conseguiu pousar direito porque os dois pneus estouraram, afirmam técnicos próximos às investigações.

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