Encontrado urânio empobrecido em vítimas de ataques israelenses em Gaza

Segundo a Press TV, médicos noruegueses contaram ao correspondente da emissora Akram al-Sattari que encontraram traços de urânio empobrecido nos corpos de vítimas dos ataques israelenses em Gaza.

OK, Press TV é uma emissora iraniana, Irã e Israel não são exatamente bons amigos, mas a informação bate com outra de uma fonte insuspeita de ser inimiga de Israel, o Estadão. Na reportagem, que traça um retrato dos comandos israelenses que invadiram Gaza, há perdida, lá no meio, a seguinte informação:

A Força Aérea dispõe de uma frota estimada em 70 unidades.O helicóptero é blindado com revestimento de fibra kevlar e, sob os assentos do piloto e do atirador, placas cerâmicas. Leva um canhão Boeing de 30 milímetros guiado pelo centro eletrônico de bordo. Carregado com 1.200 projéteis (combinação de convencional, fragmentação e urânio exaurido) é tão preciso quanto os mísseis: 0,5% de erro na cadência proporcional de 625 tiros por minuto.

Urânio exaurido, empobrecido ou esgotado, é tudo a mesma coisa.

É comprovado a partir de diversos estudos laboratoriais que o Urânio-238 é tóxico para mamíferos, ataca o sistema reprodutivo e o desenvolvimento do feto causando fertilidade reduzida, abortos e deformações no nascituro. Testes citológicos mostram que a exposição crônica a ele é leucogênica, mutagênica e também neurotóxica.

Veteranos americanos da Guerra do Golfo (os EUA utilizam o agente laranja e o urânio empobrecido em suas armas de destruição em massa) afirmaram que “oito em cada 20 homens que serviram numa unidade na ofensiva militar americana de 2003 no Iraque agora têm tumores (malignancies). Isto significa que 40 por cento dos soldados naquela unidade desenvolveram tumores num período de apenas 16 meses”.

Dê uma pesquisada no Google sobre urânio enriquecido e tire suas próprias conclusões.

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