Perguntas para Gilmar Mendes na sabatina da Folha

  • Ministro Gilmar Mendes, o senhor solicitou ou sugeriu – diretamente ou através de assessores - a retirada do programa Comitê de Imprensa, que contou com a participação dos jornalistas Leandro Fortes e Jaílton de Carvalho, do site da TV Câmara?
    Se sim, não acha que isso é censura?
    Se não, a que atribui tal informação? O senhor teve algum contato com o presidente da Câmara na semana passada?
  • Ministro Gilmar, o senhor repreendeu o jornalista Altino Machado e lhe disse: “O senhor tome cuidado ao fazer esse tipo de pergunta”.
    O que quis dizer com isso? Por que ele deveria tomar cuidado? Que ameaça está contida em sua advertência?

Além destas, escolhi mais algumas que pincei de uma relação feita pelo Idelber Avelar em seu blog, quando da infausta entrevista de Gilmar Mendes no falecido - embora digam que ainda vivo - Roda Viva.

  • Quantos contratos sem licitação recebeu o Instituto Brasiliense de Direito Público, do qual o sr. é [fundador e] acionista, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso?
  • O sr. considera ética a sanção, em primeiro de abril de 2002, de lei que autorizava a prefeitura de Diamantino a reverter o dinheiro pago em tributos pela Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Diamantino, da qual o sr. é um dos donos, em descontos para os alunos?
  • Qual a resposta do sr. à objeção de que o seu tratamento do caso Dantas contraria claramente a súmula 691 do próprio STF?
  • É verdade que o sr., quando era Advogado-Geral da União, depois de derrotado no Judiciário na questão da demarcação das terras indígenas, recomendou aos órgãos da administração que não cumprissem as decisões judiciais?
  • É correta a informação publicada pela Revista Época no dia 22/04/2002, na página 40, de que a chefia da então Advocacia Geral da União, ou seja, o sr., pagou R$ 32.400 ao Instituto Brasiliense de Direito Público - do qual o sr. mesmo é um dos proprietários - para que seus subordinados lá fizessem cursos? O sr. considera isso ético?
  • O sr. mantém a afirmação de que o sistema judiciário brasileiro é um “manicômio”? [acrescento eu, Mello] - Se sim, como presidente de um manicômio, o senhor se considera um moderno Simão Bacamarte?

Qualquer pergunta destas feita amanhã vale ao perguntador o Prêmio Sapatadabrás.

Escreva aí nos comentários a pergunta que você gostaria que fizessem ao ministro. Participe.

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