"É possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade". Antigo comercial da Folha virou seu Manual de Redação

Não passa um dia sem que a Folha se utilize do mesmo expediente: pega algumas informações verdadeiras e as embaralha para chegar a uma conclusão falsa.

Por exemplo: todo mundo já está mais careca do que o Serra de saber que o repórter Amaury Ribeiro Jr. quebrou os sigilos de tucanos ligados às privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso, em outubro e novembro do ano passado, quando trabalhava para o jornal O Estado de Minas, também conhecido como o Estado de Aécio, nos sentidos amplo e restrito. Somente em abril deste ano de 2010, Amaury foi contatado por uma pessoa que fazia parte da campanha de Dilma para tomar conhecimento do conteúdo do material colhido pelo repórter.

Agora, repare o destaque da primeira página da Folha de hoje:


O aquecimento de Pelé ao lado (parabéns ao Rei pelo aniversário e grato pelas inúmeras alegrias) parece um comentário crítico sobre a própria reporcagem, que põe os fatos de cabeça pra baixo, o depois como causa do antes, o rabo balançando o cachorro.

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