Mexericos da Folhinha: Folha cai no ridículo como menina de recados dos grupos de Serra e de Alckmin

Se você caiu do mundo da Folia agora, se não está sabendo nada do tititi, da fofoquinha que envolve os grupos Serra e Alckmin, agora na briga pelo controle da segurança pública do maior estado do Brasil, sugiro que comece lendo a esclarecedora postagem do Rodrigo Vianna aqui.

Ontem, a Folha "esclareceu" a participação de seu repórter, e o Nassif publicou aqui. Só que, como acontece com as informações porcalistas da Folha, o desmentido saiu no mesmo dia. Enquanto a Folha dizia que o divulgador do vídeo não era parente do governador, a Carta Capital fez jornalismo e foi lá perguntar se ele era ou não primo do Alckmin (confira aqui):

Infelizmente, sou primo dele. Mas não tenho relações com ele há muito tempo. Não me lembro da última vez em que falei com ele. Não tenho culpa de ser parente do “picolé”. Mas sou do ramo bom da família, do ramo de Minas Gerais.

Hoje a Folha volta ao assunto (aqui, para assinantes), mas, ao invés de esclarecer, lança mais uma dúvida. É que lá pelas tantas, após sugerir que essa fofocada toda é alimentada por "uma pequena parcela de policiais prejudicados com a austeridade da política atual de segurança", a Folha reafirma o encontro de seu repórter com o secretário de Segurança no shopping, informa que a mulher do radialista que divulgou o vídeo do encontro é advogada de "dois delegados que perderam espaço na gestão Ferreira Pinto" e que um desses delegados estaria na mesma hora, no mesmo shopping, "com uma jornalista da Folha".

Dois repórteres a serviço da guerra tucana. É ou não é uma rede de intrigas entre os grupos Serra e Alckmin usando a Folha como menina de recados?

Perdida a eleição presidencial, em que apostou todas as fichas em Serra, e sem saber como se comportar diante da guerra tucana em São Paulo, a Folha voa para um lado e outro, como uma folha seca.

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