Ao lançar o corpo de Bin Laden ao mar Estados Unidos tornaram impossível saber quando ele morreu

Morto Osama Bin Laden está. O presidente dos Estados Unidos não iria fazer um pronunciamento anunciando a morte do líder da Al Qaeda se não tivesse certeza absoluta disso.

Já imaginaram a desmoralização mundial caso o barbudão aparecesse nas TVs do mundo hoje ou amanhã citando Mark Twain “As notícias de minha morte são demasiado exageradas”?

Mas, quando morreu? Podem apresentar vídeos, fotos. Mas, quem vai acreditar nelas? Verdadeira a história estadunidense, Bin Laden tinha 54 anos ao morrer domingo passado. E não se tem imagem dele há mais de dez anos. Como reconhecê-lo, ainda mais baleado no rosto, como anunciado? Sem contar as dúvidas que seriam levantadas, já que Hollywood é a meca dos efeitos especiais.

Sobra o quê? Um vídeo de Bin Laden confirmando que era ele mesmo e que estava para ser morto em abril de 2011 por tropas dos EUA? Difícil (ou impossível), pelo lado do morto. improvável (com duplo sentido) pelos EUA.

DNA? É no que estão se pegando. Mas, como podem provar quando a amostra foi colhida para o exame? E quem garante que é de Bin Laden?

A alegação do governo dos EUA de que o corpo de Bin Laden teria sido "sepultado" no mar porque assim exige a religião muçulmana é em parte verdadeiro. A parte das 24 horas. Mas, lançar o corpo ao mar vai contra o islamismo, que determina que o corpo seja sepultado em terra, seguindo ritual.

Fato (ou dado concreto", como gostava de dizer Lula) é que ao lançar o corpo ao mar (se é que o fizeram e Obama não estava morto há mais de 10 anos, como se pode ler aqui e aqui) os Estados Unidos tornaram impossível dizer quando e como morreu Osama Bin Laden.

Mas os estadunidenses não querem nem saber. Desde a notícia estão nas ruas, comemorando. Não estão nem aí para a tal prova. Como já não estiveram antes para as tais armas químicas do Iraque ou as agressões constantes de Israel a Palestina. Para eles, provas são um detalhe, como o gol no futebol para o Parreira.

Ironia das ironias, o homem que odiava os Estados Unidos ajudou Bush a fazer o que quis no poder e agora deve garantir a reeleição de Obama.

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