A frase é de Keith Harper, um membro da Nação Cherokee, ao The Washington Post. Gerônimo foi o nome de código escolhido pelas tropas americanas para se referirem a Bin Laden durante a operação que teria resultado em sua morte.
Gerônimo (1823-1909), na foto aí ao lado, foi um chefe Apache que, na segunda metade do século XIX, enfrentou os "homens brancos" numa guerra sem prisioneiros, cruel, que fez dele um herói para seu povo e um maldito entre os brancos.
História muito mal contada, contradições de vários membros do governo dos Estados Unidos, que batem cabeça e parece que se movem de acordo com os acontecimentos, além da invasão do espaço aéreo de um país sem autorização, assassinato e sequestro de corpo... A ação que teria fulminado Bin Laden parece se transformar a cada dia numa maldição a rondar a Casa Branca.
"Ninguém teria concordado com o uso como codinome para um terrorista de Mandela, Revere ou Ben Gurion. Um herói extraordinário e um herói nativo americano merece o mesmo tratamento", prosseguiu Harper na entrevista ao The Washington Post. "Isso mostra até que ponto a ideia de índio / inimigo está incorporada na mentalidade deste país", disse ao mesmo jornal Suzan Harjo, de um grupo de advogados indígenas. [Fonte: El Pais, onde você pode ler mais sobre Gerônimo]
História muito mal contada, contradições de vários membros do governo dos Estados Unidos, que batem cabeça e parece que se movem de acordo com os acontecimentos, além da invasão do espaço aéreo de um país sem autorização, assassinato e sequestro de corpo... A ação que teria fulminado Bin Laden parece se transformar a cada dia numa maldição a rondar a Casa Branca.
.
