FHC, o Hipócrita Mór, é o rei das privatizações, mas adora mamar no estado




O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é o rei das privatizações. Em seu governo, ele leiloou o que pôde. Passou adiante a Vale do Rio Doce, a preço de banana, no maior crime de lesa-pátria da História. Só não privatizou Caixa, Banco do Brasil e a Petrobras, porque não deu tempo, e depois dele veio Lula e não Serra, outro privatizador entreguista.

No entanto, embora adore uma privatização para o Brasil e os brasileiros, FHC gosta mesmo de usufruir das delícias do estado.




FHC chamou ao Palácio um grupo de empresários, selecionados entre os mais poderosos do país. Para eles mandou preparar um sofisticado jantar (veja imagem acima), com vinhos importados. Tudo com dinheiro meu, seu, nosso, do povo brasileiro, que paga as despesas do presidente. Ainda que o objetivo do jantar não tenha nada a ver com a melhoria ou interesses do Brasil, e sim com o de conseguir verba para o Instituto com seu nome que Fernando Henrique Cardoso queria montar (e montou) após deixar o governo.

Foi um sucesso. FHC conseguiu dos empresários R$ 7 milhões para seu Instituto. Mas, fica a pergunta: Por que FHC não esperou mais dois meses e fez o mesmo convite aos empresários, mas para recebê-los em sua residência, já fora da Presidência, bancando o jantar do próprio bolso? Não foi um abuso, falta de ética, usar o cargo (uma coisa é o pedido de um presidente; outra, o de um ex), o Palácio e dinheiro público para alcançar objetivos de interesse apenas de sua vaidade pessoal?


  • Também levou da Sabesp (do governo do estado de São Paulo) R$ 500 mil para o projeto de seu instituto [Fonte: Folha]

  • E agora surge a notícia que FHC usou avião e helicópteros do governo de Minas Gerais, cedidos graciosamente por Aécio Neves.
Fernando Henrique Cardoso usou os aviões e o helicóptero em pelo menos dez ocasiões, sem a presença do governador. A maioria em 2006 (três, uma delas com uma “comitiva”) e 2008. Em quatro viagens o pacote foi completo: de Belo Horizonte direto para São Paulo. [Fonte: DCM]

  • E isso é só o que a gente sabe. Há a suspeita de que ele tenha conseguido da Cemig (governo de Minas) R$ 750 mil para seu instituto.


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