Quase um milhão e meio de trabalhadores perderam emprego com carteira assinada nos últimos 12 meses




São números terríveis. Só no último mês de outubro, o Brasil fechou em outubro 169.131 postos de trabalho com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados hoje (20) pelo Ministério do Trabalho. Este foi o sétimo mês seguido de fechamento de vagas formais.

Os números representam a menor geração de empregos para o outubro desde 1992, quando se iniciou a série histórica. O total resulta da diferença entre admissões (1.237.454) e demissões de trabalhadores (1.406.585).

No acumulado do ano, foram fechados 818.918 postos de trabalho com carteira assinada, menor resultado para o período desde 2002, início da série histórica, de acordo com dados do Ministério do Trabalho. Nos últimos 12 meses, o Brasil perdeu 1.381.992 empregos com carteira assinada.[Fonte: Agência Brasil]

Os motivos são vários. Há uma crise internacional. Há também uma interna, brasileríssima, causada por uma oposição que não se conforma com a derrota nas urnas há mais de um ano e luta para sabotar o governo, prejudicando o Brasil e os brasileiros. Há também incompetência do governo: ou nas medidas tomadas, ou na forma de (não) informá-las à população. Ou as duas.

Fato é que o Brasil não pode continuar assim, à espera de que Cunha saia da presidência da Câmara e seja cassado. Nem à espera de que o juiz Moro arrase com as grandes empreiteiras brasileiras, deixando caminho aberto para as estrangeiras.

Que sejam punidos os homens, dirigentes e donos que comprovadamente tenham participado de corrupção, mas que as empreiteiras possam continuar com seu trabalho, reconhecido internacionalmente, gerando novos empregos para os brasileiros.

Do jeito que está, não dá.



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Madame Flaubert, de Antonio Mello