Cá entre nós, falando francamente sobre o impeachment


Multidão com Lula contra o golpe na Lapa, RJ, 11/4


Se o governo da presidenta Dilma, contra quem não há provado crime de responsabilidade - condição necessária para que haja impeachment;

se o governo da presidenta Dilma, que é parte de um projeto que há 13 anos comanda nosso Brasil e tirou 40 milhões de pessoas da miséria, levou nosso país a ser respeitado aos olhos do mundo, a fazer parte do BRICS;

se o governo da presidenta Dilma,  que está recebendo o apoio de milhares de juristas, artistas, intelectuais, personalidades daqui e do exterior, além das multidões que vão às ruas pelo Brasil, em manifestações cada vez maiores e mais emocionantes contra o golpe;
se o governo da presidenta Dilma não conseguir 171 votos de deputados contra o impeachment no domingo ou que, pelo menos, as excelências excelentíssimas não compareçam para votar, passem o domingo em seus estados comendo um churrasco, uma feijoada, a macarronada da nonna, um leitãozinho a pururuca, um frango com pequi, uma moqueca, um frango de cabidela, um pato ao tucupi, ou uma saladinha, ou que façam jejum, mas sem comparecer à votação;

se o governo da presidenta Dilma não conseguir o apoio de 1/3 dos deputados ou, dizendo de outro modo, que pelo menos 1/3 dos deputados não queiram seu impeachment, sinto muito, mas isso não será o fim do governo, será apenas a constatação de que, politicamente, ele já acabou.



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Madame Flaubert, de Antonio Mello