Temer nomeia oito ministros acusados na Lava Jato e dois deles se livram de ser presos pelo juiz Moro




Para quem assume a presidência interina do Brasil sob expectativa de dar prosseguimento ao combate à corrupção, começou muito mal o governo do traíra golpista sem vergonha Michel Temer. 

Ministério de Temer tem mais citados na Lava Jato que o de Dilma.  


Oito dos ministros nomeados por ele são acusados na Lava Jato: José Serra (PSDB), Romero Jucá (PMDB), Bruno Araújo (PSDB), Ricardo Barros (PP), Raul Jungmann (PPS), Mendonça Filho (DEM), Henrique Alves (PMDB) e Geddel Vieira Lima (PMDB). Repare: nenhum petista e todos envolvidos na Lava Jato. Mas, o problema não era o PT?

Os dois últimos (Geddel e Alves) com a nomeação passam a ter foro privilegiado e não podem mais ser presos pelo juiz Moro.

Curioso é que PPS E PSDB, que entraram na Justiça para barrar a nomeação de Lula por Dilma alegando que era manobra para livrar o ex-presidente da prisão, agora estão quietinhos.

O PT também, ainda na onda do republicanismo que o apeou do poder, nada faz, quando deveria usar da mesma medida contra eles e tentar impedir que Geddel e Alves sejam ministros para fugir de Moro.

Pau que dá um Chico tem que dar em Francisco.

Inclusive porque o próprio Temer é acusado de ter embolsado R$ 5 milhões do esquema. Porque além de traíra golpista sem vergonha, Temer também é acusado de corrupção. E por um especialista no assunto: Eduardo Cunha.

Mensagem de Cunha cita repasse de R$ 5 milhões a Temer

Revelações continuam a ganhar o noticiário depois de deflagrada a Operação Catilinárias, fase da Operação Lava Jato em que foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas casas do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e de outros investigados. 

Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo deste sábado (19), o trabalho da Polícia Federal permitiu ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, reunir indícios de que o vice-presidente da República, Michel Temer, recebeu R$ 5 milhões do proprietário da OAS, José Adelmário Pinheiro. Conhecido como Leo Pinheiro, ele é um dos empreiteiros condenados por participação no esquema de corrupção descoberto pela PF na Petrobras.

A citação ao repasse consta de uma troca de mensagens entre Cunha e Leo Pinheiro, em que o deputado se queixa de que o empreiteiro fez a transferência a Temer e manteve “inadvertidamente adiado” o pagamento a outras lideranças do PMDB. Temer é presidente nacional do partido.

Na sequência das mensagens, trocadas por meio do aplicativo WhatsApp, o empreiteiro pede a Cunha “cuidado com a análise para não mostrar a quantidade de pagamentos dos amigos”. Essa conversa está armazenada no telefone celular de Leo Pinheiro, que foi apreendido pela PF em 2014. [Fonte]


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