Chamar Lula de 'chefe de quadrilha' não é calúnia nem injúria, decide juíza. Agora, dizer que 'juiz não é Deus' é desacato


Para a juíza Eliana Cassales Tosi, da 30ª Vara Criminal de São Paulo, o apresentador Marco Antônio Villa não cometeu crimes de calúnia ou injúria ao chamar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de "chefe de quadrilha".

Segundo a juíza, como Lula é figura pública, não é crime, pode.

Já a agente da Lei Seca Luciana Silva Tamburini foi condenada em primeira e segunda instâncias a pagar R$ 5 mil de indenização ao juiz João Carlos de Souza Correa por dizer "Você é juiz, mas não é Deus".

Eis aí um retrato cuspido e escarrado da Justiça de classes que temos hoje no Brasil.