Doria, o Gestor, quer acabar com a 'Cracolândia' matando os viciados com comida estragada



Depois de tiro, porrada e bomba e de derrubar o muro de uma casa com uma escavadeira em cima de moradores de um hotel na "Cracolândia", Doria, o Gestor, serve jantar estragado aos "compulsoriamente" acolhidos no Centro Emergencial Prates, um abrigo da prefeitura com vaga para 300, que recebeu mais 300, "em caráter emergencial"...

Depois de vários reclamarem da comida (dá pra imaginar o estado em que ela devia estar...) e dois deles começarem a passar muito mal e a equipe constatou o problema e providenciou novo jantar(?): cachorro quente ou pão com mortadela e refrigerante.

A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social informou que as marmitex são entregues por uma empresa terceirizada em caixas de isopor.
"Na noite de quinta-feira (25), a comida não estava em condições ideais para consumo das pessoas acolhidas. Por conta disso, o serviço providenciou a compra de pão, frios e refrigerante para que os acolhidos não fossem prejudicados. A secretaria está apurando junto à empresa fornecedora o motivo do problema", disse a secretaria em nota.

O número de acidentes e vítimas nas marginais com o aumento de velocidade, a desastrada operação na Cracolândia (que já está montada 300 metros adiante), comida estragada, isso tudo em menos de cinco meses, é sinal de que, quando sai do marketing e entra na gestão, é um fracasso a administração do João Trabalhador.

Sorte de Doria é que parte dos paulistanos (ao menos alguns comentaristas do G1 [imagem], onde vi a matéria) concorda com ele e acha que um viciado é pouco mais ou apenas lixo e assim deve ser tratado - ou seja: removido, varrido para longe dos olhos.



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