Cunha livrou a mulher da cadeia. Cabral fez o mesmo. Mas Aécio deixa a irmã presa e apenas 'chora'


Até nas mais cruéis quadrilhas criminosas existe um pacto de protegerem as famílias, as suas e, em muitos casos, até as dos adversários.

Aqui, Eduardo Cunha está segurando o processo criminal todo. Sua mulher, que gastou milhões por conta, está solta, inocentada pelo juiz Moro.

O mesmo aconteceu com Adriana Ancelmo, advogada e mulher do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, também inocentada por Moro, embora esteja claro que o escritório de advocacia dela teve papel fundamental na ocultação de bens, na lavagem de dinheiro, recebido em malas, malinhas e maletas pela secretária. Cabral a inocentou.

Já a irmã de Aécio Neves, Andrea, continua presa, enquanto Aécio, do lado de fora, "está desolado".




"Parlamentares que estiveram com o tucano logo após a delação da JBS desabar sobre a cabeça dele dizem que, sempre que falava de Andrea, Aécio chorava. Nesta terça, após decisão do STF, aliados relataram que o tucano estava desolado." [Fonte: Folha]

Ele não apenas chora, mas faz postagem no Facebook mostrando interesse e preocupação pela prisão da irmã [confira na imagem abaixo].



E seria tão fácil para Aécio conseguir a liberdade da irmã. Bastaria que ele assumisse o processo, tomasse a atitude que ela sempre tomou em relação a ele, de protegê-lo. Afinal, ela está em cana porque ligou para Joesley para pedir dinheiro para Aécio. E para ligar para jornalistas, em busca de proteção para o rmão.

Mas nem essa atitude ele é capaz de tomar. É frágil, oco. Aécio é a casca de um ovo. Andrea, a gema e a clara. E tudo o que ele tem para ela é "confiar na Justiça brasileira".

Ah, e chorar e ficar "desolado", segundo companheiros do partido.



Ajude o Mello a tocar o blog. Faça uma assinatura. É seguro, rápido e fácil


Apenas R$ 10. Todos os cartões são aceitos. Você pode cancelar a assinatura a qualquer momento