Dois anos de governo Evo Morales. O que você nunca leu

Evo Morales

Evo Morales assumiu o poder em 22 de janeiro de 2006 [Ok, isso você já leu...].

Gás boliviano, por ano: 2003: 451 milhões de dólares. 2004: 685 milhões. 2005: 987 milhões. Com Evo. 2006:1 bilhão e oitocentos milhões de dólares. 2007: 1 bilhão e 930 milhões de dólares.

Dívida externa: A dívida externa da Bolívia baixou de 4,9 bilhões de dólares para 2,1 bilhões, menos da metade.

O PIB per capita da Bolívia, em 2005, era de 876 dólares. Em 2006, passou a 1153 e em 2007, a 1308 dólares.

Superávit comercial. Em 2005, 605 milhões de dólares. Em 2006, mais que dobrou: 1,3 bilhão de dólares. Em 2007, 1,4 bilhão.

Terras. Em dois anos de governo, Evo Morales titulou mais de 10 milhões de hectares. Mais do que os 9,2 milhões titulados pelos governos neoliberais, no período de dez anos, entre 1996 e janeiro de 2006.

Em dois anos, diminuiu em mais de 60% o analfabetismo na Bolívia.

Em conjunto com um programa solidário de Cuba, denominado Operacion Milagro, devolveu a visão a 200 mil pessoas de baixa renda, com operações gratuitas.

Com os novos recursos dos impostos dos hidrocarbonetos, criou dois programas: um voltado para a infância e outro para os idosos.

O Juancito Pinto é um bônus, para manter a criança na escola. Beneficia mais de 1,4 milhão de crianças.

O Renda Dignidade garante aos idosos acima de 60 anos que não têm direito à aposentadoria cerca de 310 dólares bolivianos por ano, enquanto os aposentados ganharão aproximadamente 235 dólares bolivianos. Antes, somente os aposentados acima de 65 anos tinham direito a 235 dólares bolivianos.

É contra esses chamados desvios populistas e assistencialistas - o Juancito Pinto e O renda Dignidade - que se bate a direita racista, preconceituosa e golpista.

Você, meu arguto leitor, minha sagaz leitora, havia tomado conhecimento de alguma dessas informações na nossa mídia democrática?

Não quero perpetuar-me no poder, nem que meu passado se repita em milhões de pobres, em indígenas marginalizados. Queremos vencer esse passado colonial com a arma da justiça e da igualdade. [Evo Morales, em seus discurso de dois anos de governo]

Leia também:

» Golpistas bolivianos vão ter que enfrentar as urnas

» Golpistas bolivianos plagiam projeto de Estatuto da Catalunha

» Vídeo: Racistas bolivianos agridem covardemente um ‘índio de mierda’

» O seqüestro como arma de luta política