Estados Unidos, os Senhores da Guerra

Tem gente que diz que os EUA estão perdendo a guerra do Iraque. Depende do ponto de vista. A guerra já custou US$ 1 trilhão (noves fora centenas de milhares de vidas), grande parte alimentando a indústria bélica americana, os barões do petróleo e os empreiteiros.

Eles declaram uma guerra e a indústria começa a trabalhar, fabricando bombas, armas dos mais diversos tipos, carros de combate, aviões, helicópteros, uniformes. Bombardeiam e detonam o país, que fica a reduzido a escombros. Em seguida vendem equipamentos militares para seus aliados locais se manterem no inferno que criaram e enviam seus empreiteiros para reconstruírem o país que anteriormente destruíram.

O mesmo acontece no Afeganistão, para onde enviaram dinheiro, armas e toda a para(in)fernália de guerra - até para os mujahedin, financiando ninguém menos que Bin Laden.

Idem na Colômbia, aonde foram teoricamente para acabar com o tráfico de drogas, mas este, simplesmente, aumentou. Junto com os lucros americanos na venda de armas, helicópteros, aviões de combate, expertise, desfolhantes. Eles entram com os equipamentos, a Colômbia com os mortos.

O mesmo acontece agora nas guerras da África. São 25 países que vivem na miséria, provocada por guerras fratricidas, onde até crianças são utilizadas nos combates. Pois os americanos, embora condenem a utilização das crianças, embora acusem desrespeito aos direitos humanos etc., aumentaram a venda de armas na região, que saltou de US$ 400 milhões, em 2005, para inacreditáveis US$ 18 bilhões, em 2007.

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