Ex-presidente italiano Francesco Cossiga reconhece perseguição política a Cesare Battisti

Última Instância, revista jurídica do Uol, publica carta do ex-presidente italiano Francesco Cossiga, também ex-primeiro-ministro e ministro do Interior, na época dos crimes de que Battisti é acusado. Cossiga reconhece que houve perseguição política e, portanto, a condição de perseguido político de Battisti.

Isso contraria a tese dos que criticam o ministro Tarso Genro por considerarem que sua decisão de dar refúgio ao italiano beneficia um criminoso comum.

Os crimes que a subversão de esquerda e a subversão de direita cumpriram, são certamente crimes, mas não certamente “crimes comuns”, porém “crimes políticos”.

Diz ainda a carta de Cossiga (que pode ser lida traduzida aqui e no original aqui):

Como instrumento de luta psicológica, conseguimos...(...)...fazer passar os subversivos de esquerda e os eversores de direita como simples terroristas e talvez absolutamente como “criminosos comuns”.

E agora, nossa “grande imprensa” vai continuar sendo mais realista que o rei – no caso, ex-presidente?

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