O negro Obama dá carta branca a Israel

O negro (embora ele não goste de ser definido assim) Obama, presidente eleito dos Estados Unidos, enfim disse suas primeiras palavras sobre a chacina israelense em Gaza. Está no Globo:

- Quando se trata de relações internacionais é particularmente importante aderir ao princípio de um presidente por vez. Não podemos ter duas vozes saindo dos EUA quando se tem tanto em jogo.

Ou seja: Israel pode invadir, massacrar, lançar bombas de fósforo, outras com urânio empobrecido, até, se quiser, detonar uma bomba atômica sobre Gaza para acabar de vez com os palestinos, que Obama não vai dar um pio.

No entanto, quando morreram dois americanos (não dois mil, nem dois milhões, apenas dois) no atentado em Bombaim, na Índia, no final do ano passado, Obama disse:

- Estes terroristas que elegem como alvos civis inocentes não farão encalhar a grande democracia indiana, nem irão abrandar a determinação de uma coligação mundial apostada em vencê-los. Os Estados Unidos estão ao lado da Índia e de todas as nações e povos que se comprometam a destruir as redes terroristas e a vencer as suas ideologias de ódio.

O “Obama Change” já mostrou ao mundo ao que veio e o que representa o que ele chama de mudança: é a noiva nova mosca daquela velha frase em que somente as moscas mudam.

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