A revista rainha dos vazamentos não toma jeito. O novo agora, publicado na edição desta semana, é do suposto conteúdo do computador e do pendrive apreendidos na casa do delegado Protógenes, numa operação da Polícia Federal. Como sempre, quando se trata da revista, a qualidade da informação é zero. Há muita ilação, muita suposição, a partir de frases retiradas de um contexto que não nos é apresentado.
Mas o que desqualifica de vez o suposto material a que Veja teria tido acesso (segundo eles “63 fotografias, 932 arquivos de áudio, 26 arquivos de vídeo e 439 documentos em texto”) é que eles conseguiram ver todas as fotos, ouvir todos os áudios, assistir a todos os vídeos e ler todos os documentos. Quer dizer: todos, não. Todos, menos três:
A polícia ainda não conseguiu abrir alguns documentos apreendidos com a equipe do delegado e que estão protegidos por senhas de acesso, com codinomes como "Tucano", "FHC" e "Serra".
A Veja, como diria Hebe Camargo, não é uma gracinha? [li o vazamento seletivo da revista no blog Os Amigos do Presidente Lula, onde você pode ter acesso à “reportagem”]
Ah, e sabe quem eles foram ouvir ao final? O Itagiba, aquele deputado que trabalhou com Serra no Ministério da Saúde.
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