Falam tanto na capa e na matéria infame da Época, mas e capa e reportagem da Carta Capital?

A capa da Carta é esta aqui ao lado e a reportagem você pode ler pequena parte dela aqui.

Para ver comentário e link sobre a infame Época, não vi nada melhor do que o publicado no Tijolaço, do Brizola Neto. Para acessar o restante da Carta Capital, só sendo assinante ou comprando na banca.

O que fiz. Porque queria ver o que a Carta Capital me ofereceria de informação, e não de especulação, suposições, editorialização, ataque a Palocci (que no fundo fragiliza Dilma e seu governo) que vemos todo dia no PIG (Partido da Imprensa Golpista, acrônimo que sempre usei com parcimônia, mas depois das declarações Maria Judith Brito, presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ) e executiva do grupo Folha de S.Paulo, passo a usar com propriedade).

Mas, não encontrei nada. Carta Capital repetiu o que se lê diariamente no PIG. O mesmo blablablá, o mesmo lacerdismo, o mesmo jornalismo de resultados. Nenhuma informação nova. Tudo baseado na mesma fonte, a Folha, que vazou ilegalmente material protegido por sigilo. E nenhuma crítica a esse vazamento.

Será que a queda de vendas da Veja explica esse assanhamento de Época e agora a embicada de Carta em direção ao manual de porcalismo do PIG? Todos avançam como hienas ou abutres sobre os despojos da mais vendida do Brasil?

Palocci é acusado de quê? Foi acusado por quem? A quem interessa a crise? Resposta com a dona Judith:

- A liberdade de imprensa é um bem maior que não deve ser limitado. A esse direito geral, o contraponto é sempre a questão da responsabilidade dos meios de comunicação. E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. E esse papel de oposição, de investigação, sem dúvida nenhuma incomoda sobremaneira o governo.

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