Com que grana o menor corintiano, sem emprego, comprou sinalizadores, ingresso e passagem de ida e volta para a Bolívia?

Segundo a reportagem do Fantástico, o menor de 17 anos que está assumindo o rabo de foguete de ter disparado o sinalizador que matou o jovem de 14 anos na Bolívia, "é o terceiro dos seis filhos de uma família humilde" [Fonte].

Segundo o advogado da Gaviões da Fiel (torcida organizada do Corinthians, que tem o menor como sócio) Ricardo Cabral, todos os sinalizadores encontrados com os 12 torcedores presos na Bolívia, num total de seis, pertenceriam ao menor, que os teria levado para a Bolívia sem o conhecimento da torcida.

Falta só explicar as marcas de pólvora nas mãos de dois dos torcedores presos, e mais: como o jovem de família humilde, com cinco irmãos, desempregado, conseguiu comprar todos os sinalizadores, mais passagem de ida e volta à Bolívia e ingresso para o jogo.

Agora, o advogado da Gaviões e do menor, Cabral, afirma que ele será punido pela torcida, cujo estatuto proibiria que sinalizadores fossem levados aos jogos.

Ou seja, a bomba vai estourar inteiramente na cabeça do menor. Se for o culpado, tudo bem. Mas, e se estiver sendo usado, como o caminhão de estranhas coincidências indica que sim?

Além do mistério que cerca o caso, há um outro: por que o menor foi ao Fantástico, antes de comparecer à Justiça? Qual o objetivo? Quem negociou a reportagem? Partiu de quem a iniciativa?