Denúncia: Multada em US$ 19 bi, Chevron-Texaco contra-ataca e acusa indígenas do Equador de formação de quadrilha


A Texaco explorou petróleo na Amazônia Equatoriana de 1964 a 1990. Durante esse período, lançou cerca de 18 bilhões de galões de resíduos da extração de petróleo nas terras do Equador, destruindo vastas áreas de floresta e espalhando doença e morte entre plantas, animais e humanos. Mais de mil habitantes da área foram vítimas de câncer de estômago.

Foi constatado que a Texaco não fazia o trabalho de impermeabilização das piscinas onde eram despejados os resíduos, o que os fez espalharem-se pelo subsolo atingindo as águas dos rios. E foram quase mil piscinas dessas construídas pela Texaco. Na saída, fizeram como gato, jogaram terra em cima e deram o trabalho por terminado.

Sucessivos governos não tomaram medida alguma para proteger o país e seus cidadãos. Com a chegada ao poder do presidente Rafael Correa, a situação mudou, habitantes da região buscaram seus direitos na Justiça e a multinacional, agora adquirida pela Chevron, foi condenada ao pagamento de uma indenização de US$ 19 bilhões.

Como não tem defesa local, já que não pode ocultar a sujeira que deixou (é possível encontrar resíduos de petróleo por toda a área), a Chevron-Texaco partiu para o ataque nos EUA acusando indígenas e seus advogados de formação de quadrilha.

A Chevron nós conhecemos pelo que andou fazendo por aqui.

Veja no vídeo a seguir a sujeira que fizeram no Equador e que tentam esconder, não mais jogando terra por cima, mas a lei dos EUA.




Madame Flaubert, de Antonio Mello