E SE EDUARDO CUNHA TOPAR UMA DELAÇÃO PREMIADA, VAI ENTREGAR A NEGOCIATA DE
US$ 92 MILHÕES COM ROBERTO MARINHO?




O envolvimento do deputado Eduardo Cunha com malfeitos não vem de hoje. Quando presidente da Telerj (a companhia telefônica do Rio de Janeiro), cargo para o qual foi indicado pelo notório PC Farias, Cunha se envolveu num negócio pra lá de suspeito com uma empresa de Roberto Marinho, o boss das Organizações Globo - a NEC do Brasil.

Em 1992 (portanto, há 23 anos!), Cunha assinou um aditivo a um contrato entre a Telerj e a NEC do Brasil no valor de US$ 92 milhões para a instalação de 40 mil novos terminais de telefones celulares no Estado. Sem licitação.

Um ano depois, em 1993, Cunha fora da empresa, mais 40 mil novos terminais foram contratados com a mesma NEC de Roberto Marinho, mas com outro presidente à frente da Telerj, José de Castro Ferreira, pela terça parte do valor, US$ 30 milhões. Inacreditáveis US$ 62 milhões a menos.

Será que Eduardo Cunha numa possível delação premiada vai contar essa história e como teria sido a divisão dessa grana?

Ou será que Moro não tem interesse nessa história, porque não se trata da Petrobras nem de petista?

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Madame Flaubert, de Antonio Mello