Por que Eduardo Cunha ainda está na presidência da Câmara? Aliás: Por que ainda não está preso?




Porque interessa ao golpe que ele continue simbolizando nosso Legislativo. Que todos os deputados sejam Cunhas, corruptos, desonestos, safados. É assim que querem que a população os veja. A representação política (a política) tem que ser nojenta, para seus objetivos.

Então, eles podem se dedicar a outro poder, o Executivo. É preciso desmoralizar de todas as maneiras o governo. Este e o que ele sucedeu. Lula e Dilma e seu partido, o PT. É preciso igualá-los a Cunha. Todos iguais - ratos, corruptos.

Não interessa que tenham tirado 40 milhões de brasileiros da miséria. Não interessam suas realizações.  Se falarem, que batam panelas, buzinem, gritem, mas não devemos ouvi-los. Não devemos ouvi-los, enquanto não for possível calá-los de vez.

Aí entra o Judiciário. E tira-os do poder. Legalmente. Nem que seja preciso um ajuste na Constituição (isso já vem sendo feito, sem grandes chiadeiras). E coloca em seu lugar:

  • Aécio Neves, que construiu aeroportos em terras de familiares, que irrigou com verbas públicas empresas da família...
  • Fernando Henrique Cardoso, que quebrou o país três vezes, que privatizou criminosamente nossas empresas, que sustentou um suposto filho à custa de benesses para a Globo.
  • José Serra, aquele que é obcecado com a ideia de privatizar a Petrobras, como antes foi com a Vale.
  • Alckmin, gestor da crise hídrica, do pacto com o PCC, do desmonte da educação, do roubo das merendas.

Não, nenhum desses. O juiz Moro. Ele em dupla com o corrupto condenado japonês da Federal, que será o Tattoo em nosso país, transformado em Ilha da Fantasia.

Seremos um seriado estadunidense. Ou melhor, seremos anexados, mais um Estado dos Estados Unidos. E assim todos poderão se mudar para Miami, sem a humilhação do consulado nem a imigração nos calcanhares.

O Brasil ficará apenas para os brasileiros. Aqueles que amam este país e seu povo.

Vai demorar. Mas foi o jeito que encontrei de achar um final feliz para a história macabra que pode vir por aí.


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Madame Flaubert, de Antonio Mello