Temer pediu propina à Odebrecht. Curiosamente, é a segunda denúncia adiantada por Cunha e censurada por Moro


Temer e o ex-deputado Eduardo Cunha teriam se encontrado com o presidente da Odebrecht Engenharia, do grupo Odebrecht, em 2010 para acertarem a entrega de propina para o PMDB em troca de vantagens para a Odebrecht. Naquela época, foi assinado um contrato de 1 bilhão de reais com a empresa. Coincidência?

Curiosamente, uma das perguntas que o ex-deputado Eduardo Cunha fez para serem endereçadas ao atual presidente Temer, e que seria utilizada por sua defesa, tratava do assunto, mas foi censurada pelo juiz Sérgio Moro. Coincidência?

Pelo visto, basta seguir a trilha das perguntas censuradas por Sérgio Moro para descobrirmos o caminho das propinas a Temer. E são vinte e uma.

Se isso não é uma feijoada, é um porco.

Voltando ao golpista. Duas acusações graves em menos de uma semana, não seria motivo suficiente para renunciar, Temer?

Já está pegando mal. Logo, virá uma terceira, e você fará o quê, vai pedir musiquinha ao Fantástico?

Tome uma atitude decente, renuncie para que haja novas eleições diretas para presidente. O país não aguenta nem merece viver nessa agonia.

A denúncia na Folha:

Um ex-executivo da Odebrecht afirmou à equipe da Operação Lava Jato que o presidente Michel Temer participou de uma reunião em 2010 para tratar de doações à campanha eleitoral do PMDB daquele ano em troca de facilitar a atuação da empreiteira em projetos da Petrobras.

Segundo o relato, o encontro ocorreu no escritório de Temer em São Paulo e contou com a presença do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de João Augusto Henriques, apontado como um dos lobistas do PMDB na Petrobras, e de Márcio Faria, então presidente da Odebrecht Engenharia Industrial, braço da empreiteira responsável por obras industriais no Brasil e no exterior.



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