Lista da Odebrecht tem nomes do Judiciário. Sobre eles, Fachin mantém sigilo e até ampliou sua segurança pessoal. Por quê?


O ministro do STF Edson Fachin está sentado sobre parte da delação premiada dos dirigentes da Odebrecht. A lista com nomes de políticos já foi liberada. Mas a que contém nomes do Judiciário ainda está sob sigilo, garantido por Fachin.

O segredo da corte O ministro Edson Fachin tem, sob sua guarda, termos da delação da Odebrecht ainda sigilosos que envolvem integrantes de diversas esferas do Judiciário. As informações prestadas por delatores da empreiteira sobre nomes da Justiça e de alguns de seus parentes estão entre os 25 pedidos de inquérito formulados pela Procuradoria-Geral da República que ainda não foram divulgados pelo relator da Lava Jato no STF. Os documentos já despertam insegurança no STJ e no TCU, por exemplo. [Fonte: Folha]

Devem ser nomes de gente poderosa, pois a mesma Folha revela um aumento significativo da segurança pessoal do ministro e uma modificação de seus hábitos.

Em alerta A relatoria da Operação Lava Jato fez com que Fachin mudasse não só seus hábitos pessoais, como também o esquema de compartilhamento de informações dentro de seu gabinete.
Sob vigilância O ministro, famoso pelos costumes simples, não almoça mais com a mesma frequência no bandejão do Supremo. A segurança da corte também ampliou o esquema de proteção a Fachin em áreas públicas, como aeroportos.
Sem contato O magistrado agora só embarca em aeronaves direto na pista de decolagem, sem circular pelos saguões. Seu apartamento em Brasília e sua residência em Curitiba também tiveram os serviços de proteção revisados e ampliados.

Ou seja: esse pessoal do Judiciário citado na delação é barra pesada.


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