Ao abandonar a prefeitura para concorrer ao governo de SP, Dória fica nas mãos geladas da vingança do anestesista Alckmin

Boneco do João Enganador

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O agora ex-prefeito de São Paulo João Dória renunciou à prefeitura (embora tenha negado durante a campanha que o faria) para concorrer ao governo do estado.

Enganou apenas os trouxas que votaram nele, um lobista que se vendeu como não político e trabalhador ao eleitorado paulistano embebedado por água do volume morto da Cantareira.

Aqui no blog mostramos que ele começou a construir sua candidatura ao governo na primeira semana à frente da prefeitura. Só que se empolgou tanto, que chegou a pensar numa candidatura presidencial, batendo de frente com seu padrinho, o homem a quem deve sua eleição - o agora também ex-governador Alckmin.

Ao renunciar à prefeitura, João Enganador Dória (o boneco que ilustra a postagem, com nariz de Pinóquio é perfeito), cometeu o maior erro de sua curta trajetória política: abandonou a prefeitura, onde tinha caneta e poder, para concorrer ao governo do estado, quando volta a necessitar do apoio de Alckmin, que ele quase humilhou durante seu périplo presidencial frustrado.

Agora vai sentir na pele o peso da vingança do anestesista Alckmin, que vai abandoná-lo friamente, trabalhando nos bastidores para o candidato do PSB, seu ex-vice e atual governador Márcio França.

Alckmin já usou o expediente contra Serra, que o abandonou em 2008 em favor de Kassab. Em 2012, Alckmin deu o troco e Serra conseguiu perder a eleição em São Paulo para um petista, Haddad.

Agora é a vez de Dória. Anotem aí e me cobrem: morreu.



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