STF não quer saber da greve de fome nem da fome de 12 milhões e aumenta em 16,38% seus salários de R$ 33,7 mil

sUPREMO AUMENTO

Sete brasileiros estão em greve de fome. Eram seis, mas mais um se juntou ao grupo que protesta diante do STF e pretende que seja colocado em pauta o julgamento das ADCs, que podem acabar com a prisão em segunda instância (já há maioria no STF para isso). Os sete até o momento foram ignorados e tratados de forma agressiva pela polícia.

Ministros ganham por mês 500 vezes mais que 12 milhões de brasileiros


Dados mais recentes da organização ActionAid Brasil apontam que cerca de 12 milhões de brasileiros estão abaixo da linha da pobreza extrema, ou seja, possuem renda per capita menor que R$ 70 reais por mês. Ou seja, passam fome.

Mas, a se julgar pela  palavra do ministro Marco Aurélio Mello, Greve de fome pró-Lula não deve surtir efeito no STF. Tampouco a fome de cerca de 12 milhões de brasileiros.

Porque as excelências excelentíssimas aprovaram ontem, por sete votos a quatro, aumento de 16,38% de seus subsídios, que passarão de R$ 33,7 mil para quase R$40 mil, fora os penduricalhos, como auxílios de todo tipo, inclusive os de moradia, usados por ministros e juízes que têm casa própria, como o probo juiz Moro, por exemplo.

Se o aumento ficasse apenas nos salários dos onze, já seria um desgaste diante da crise por que passa o país. Só que ele vai se espalhar por todos os juízes, desembargadores, procuradores etc. do Brasil e demais funcionários públicos, que têm o salário do Supremo como teto.Os cálculos da despesa extra vão de aproximadamente R$ 800 milhões a até R$ 3 bilhões.

Isso votado pelo mesmo Supremo que julgou legal o engessamento do teto de gasto público pelos próximos 20 anos, retirando dinheiro da Educação, Saúde e programas sociais.

De hora em hora o golpe piora.



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