WhatsApp se antecipa ao TSE, bane usuários, mas não impede que fraude se repita no segundo turno

Flavio Bolsonaro reclamando do WhatsApp e confessando milhares de grupos
Bolsonaro confessa: "Meu WhatsApp com milhares de grupos"...

O WhatsApp agiu mais rápido que os ministros do TSE, que supostamente são responsáveis pela lisura do processo eleitoral. Enquanto as excelências empurram o problema com a barriga, o aplicativo baniu milhares de usuários de sua rede, segundo informou à imprensa em nota.

Só que essa medida não resolve nada. O que impede o esquema de voltar a funcionar utilizando novos números e perfis? Nada. Assim como funcionou no primeiro turno pode voltar a funcionar, simplesmente porque o WhatsApp não tem como coibir o esquema ou teria feito isso já no primeiro turno. Ou eles não conseguiram perceber o movimento anormal de milhões e milhões de mensagens concentradas em um único e curto período?

Se as eleições não forem totalmente anuladas (não apenas a para presidente, mas toda ela, já que a fraude envolveu a eleição de senadores e deputados e barrou outros tantos), a únicas medida capaz de impedir os disparos de mensagens pelo aplicativo é a proibição do envio de mensagens por grupos e listas.

Um dos filhos de Bolsonaro, que teve o perfil banido, mas já reativado, pelo WhatsApp, confessou "inocentemente" que administrava milhares de grupos, apenas com seu número pessoal. Como cada grupo pode ter até 256 pessoas e milhares tanto pode significar dois mil quanto cem, duzentos, quinhentos ou até 900 mil grupos, pode-se imaginar o tamanho do esquema.



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