Bloqueio econômico está matando portadores de HIV na Venezuela. Mas Folha esconde

Protesto contra bloqueio econômico na Venezuela

Uma reportagem de Yan Boechat na Folha de hoje é um exemplo perfeito de como a mídia corporativa manipula os sentimentos das pessoas em defesa de suas causas - no caso, a derrubada do governo do "ditador" (sempre se refere assim a ele, mesmo tendo sido eleito, em eleições com observadores internacionais) Maduro.

Boechat usa 1188 palavras para descrever o estado lastimável em que se encontram pacientes portadores de HIV em um hospital de Caracas, sem citar uma única vez as palavras "bloqueio econômico", responsáveis pela situação.

O bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos e aliados, inclusive o Brasil do presidente (eleito mediante fraude) Jair Bolsonaro, não permite que alimentos, insulina, medicamentos cheguem à Venezuela. Proíbe mesmo a venda desses produtos à Venezuela.

Como reconhece o repórter, há um aumento de casos de Aids "devido à escassez e, quando não, absoluta falta de antirretrovirais, os remédios capazes de reduzir a quase zero a carga viral de portadores do vírus HIV e impedi-los de desenvolver a Aids".

Aí o repórter vai ao hospital e colhe depoimentos do sofrimento de pacientes e familiares com a falta de medicamentos e reagentes para exames, sem citar a causa disso tudo.

É criminosa a cobertura que a mídia corporativa faz da situação da Venezuela. Para derrubarem um governo acobertam o extermínio de pessoas que estão sendo afetadas pelo bloqueio econômico.

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