EUA anuncia retirada imediata de seus diplomatas da Venezuela. Guaidó vai pedir a invasão do país

Manifestantes pedindo ajuda aos EUA

Os Estados Unidos informaram na noite de segunda-feira (11) que todos os funcionários e diplomatas que ainda atuam na Venezuela deixarão o país nos próximos dias. [Fonte: Folha]
A decisão do governos do EUA vem em seguida a um ato comentado aqui, quando, diante de manifestantes, o autoproclamado presidente da Venezuela Juan Guaidó afirmou que não vai hesitar em apelar para o artigo 187, parágrafo 11, da Constituição daquele país, que afirma que a Assembleia Nacional pode autorizar o uso de missões militares estrangeiras no país.

As condições estão dadas. Há uma sabotagem acontecendo no sistema elétrico da Venezuela, ainda não totalmente solucionado pelo governo Maduro, que acusa os Estados Unidos de estarem por trás da ação.

Guaidó convocou uma manifestação para as 16h de hoje, 12, (horário de Brasília) e pediu aos militares que não a reprima.

Ontem, durante sessão da Assembleia Nacional foi aprovado por Guaidó um decreto legislativo de “emergência nacional” por causa do blecaute.
No decreto, o autoproclamado presidente interino pede a “cooperação internacional” para superar a grave crise e ordena a seus representantes diplomáticos no exterior que coordenem o apoio estrangeiro. Também solicita aos militares que não impeçam nem criem obstáculos para os protestos contra os apagões.

O apelo do opositor é mais um ato para culpar e pressionar o presidente Nicolás Maduro pela falta de energia elétrica que paralisa a Venezuela. “Não podemos virar a cara para a tragédia que vive nosso país”, acrescentou o político, reconhecido como presidente interino por cinquenta países. [Fonte: Veja]
É mais um passo em direção ao objetivo declarado por Guaidó de solicitar a invasão de seu país por tropas estrangeiras.

A solicitação pelos Estados Unidos da retirada de seus diplomatas pode ser um sinal de que o pedido já foi feito e é questão de dias para que a Venezuela seja invadida por "razões humanitárias" - como na Líbia, na Síria ou no Afeganistão, por exemplo, todos destruídos "humanitariamente".


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