Fonte do Intercept seria ex-procurador da Lava Jato

Imagem Intercept

O nome dele é Diogo Castor de Mattos. É a informação que corre na internet, sem ainda ser confirmada.

Diogo foi procurador da operação Lava Jato até abril deste ano, quando se desligou. Mesmo mês em que Glenn Greenwald afirmou que recebeu o material de sua fonte.

Diogo era procurador da Lava Jato ao mesmo tempo em que seu irmão Rodrigo Castor de Mattos era advogado de alguns processados pela operação, como o marqueteiro João Santana, o que gerou crítica contundente do ministro Gilmar Mendes.

Estava envolvido, junto com Dallagnol, na criação do tal fundo bilionário que a Lava Jato queria montar com R$ 2,5 bilhões de multas da Petrobras.

O escândalo do fundo foi barrado pelo ministro do STF Gilmar Mendes e pela PGR Raquel Dodge. Diogo esperneou e acabou brigando com o presidente do STJ, ministro João Otávio de Noronha, a quem acusou de "Não ter currículo nem 'notável saber' para o cargo de presidente do STJ".

A advogada Anna Carolina Noronha, filha de João Otávio de Noronha, reagiu no Instagram com pesadas críticas ao procurador, o que acabou gerando ainda mais mal estar na Lava Jato - possível motivo da saída de Castor da Operação e do possível vazamento (volto a dizer, não confirmado) ao Intercept.


Sendo verdadeira a informação, cai por terra todo o blablablá de hacker e possível invasão ilegal de mensagens internas. E fica confirmado o que muitos (este blog inclusive) suspeitam desde o início: o vazamento foi feito por alguém de dentro da Lava Jato.

Embora nada disso tenha a importância do conteúdo do vazamento.

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