Se Glenn Greenwald não fosse cidadão dos EUA seria próximo preso pela PF de Moro

Glenn Greenwald com bandeira EUA ao fundo

O governo Bolsonaro e o ministro Moro armaram o circo invertido, onde os palhaços, que para eles somos nós, os cidadãos brasileiros, ficamos na plateia. Pelo menos é o que pensam.

Mirando o público bolsonarista, que é alimentando com fake news, ensinamentos de jesus da goiabeira e Olavo, pela mamadeira de piroca, começou a marcha dos insensatos.

A ordem é atacar as reportagens do Intercept, que divulgam para o mundo os bastidores sujos da Lava Jato, como Moro e procuradores manipulavam os processos e a Operação para atingirem seus objetivos, à margem da lei.

A licença de Moro, o anúncio de novos hackeamentos, dessa vez atingindo o posto Ipiranga Guedes e a líder do governo, deputada Joice, seguidos da prisão de quatro supostos hackers foi profecia autorrealizável cantada pelo próprio The Intercept Brasil.

O objetivo é tentar desqualificar as reportagens e dizer que foi tudo adulterado pelos "hackers".

Alguém em sã consciência vai acreditar nisso? Claro que não. Mas, alguém em sã consciência acharia que um energúmeno como Bolsonaro seria eleito presidente?

Por isso, não tenho dúvidas: se Glenn não fosse cidadão dos Estados Unidos, o império dos Bolsonaros, ele iria preso com a turma do Intercept, "por espalhar fake news", exatamente aquilo que elegeu Bolsonaro presidente (mediante fraude).

Mas Glenn, além de cidadão dos EUA, é jornalista reconhecido mundialmente, assim como, em pouco mais de seis meses, o mundo também já conhece Bolsonaro, enxovalhado pela imprensa internacional.



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