Depois de manter na gaveta processos contra Moro, quando presidia o CNJ, Cármen Lúcia livra o ex-justiceiro de Curitiba de mais uma, agora no STF
Na tarde desta sexta, a ministra Cármen Lúcia mandou arquivar um pedido de investigação do ministro Sergio Moro feito pelo PT por destruição de provas na operação spoofing - aquela dos hackers de Araraquara.
Cármen jogou a responsabilidade de sua decisão para a PGR Raquel Dodge, que não viu elementos para enquadrar Moro.
No entanto, para isso a PGR deu um nó na lógica, que a ministra endossou com sua decisão:
"Não verifico indícios da prática do crime de violação do sigilo funcional. Não há nenhum elemento que indique que o ministro tenha obtido conhecimento do teor dos dados telemáticos ilegalmente captados – informações estas protegidas por sigilo, tampouco que tenha divulgado esse conteúdo a terceiros. Do que consta, houve apenas informação a determinadas autoridades públicas no sentido de que teriam sido elas também vítimas do crime investigado", disse Dodge.Se Moro não obteve conhecimento das informações, se não sabia de nada e os dados estavam em sigilo, como ele soube quem eram os atingidos para então avisá-los?
Vale tudo para livrar Moro para uma morete assumida como a ministra Cármen, que durante todo o tempo em que presidiu o CNJ nunca colocou em votação processos contra o na época juiz.
Iam para a pauta mas ela colocava junto com a placa do botequim: Fiado (e julgamento de Moro) só amanhã.
Não foi à toa que o dono de um bordel de luxo em São Paulo colocou fotos dos dois na frente do estabelecimento [imagem] para festejar a prisão de Lula.
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