Interdição de Bolsonaro não é mais apenas fator político, é de saúde pública


Bolsonaro participou de manifestação a favor de novo AI-5 e do afastamento de Maia


Contrariando todas as orientações políticas e médicas, o presidente (eleito mediante fraude) Bolsonaro resolveu participar das manifestações deste domingo contra o STF, o Congresso Nacional, em favor de uma intervenção militar e um novo AI-5.

Contrariou também determinações médicas e de saúde pública, pois o COVID-19, que causou milhares de mortes pelo mundo, chegou definitivamente ao Brasil e uma das formas de se conter sua expansão é evitando aglomerações.


Com sua presença, Bolsonaro botou por terra toda a campanha do Ministério da Saúde e das secretarias de Saúde dos estados, solicitando que as pessoas evitem até sair de casa, quanto mais comparecer a manifestações.

Tudo isso com o agravante de Bolsonaro ter voltado de viagem com grupo onde 12 pessoas já tiveram confirmado o diagnóstico de contaminação pelo COVID-19, o que obriga toda a comitiva (Bolsonaro inclusive) a uma quarentena preventiva de ao menos 14 dias.

Irresponsavelmente, Bolsonaro cumprimentou pessoas e pode ter sido agente transmissor do COVID-19 a seus correligionários.

Por isso, o caso não é mais apenas de impeachment por desrespeito à Constituição ao apoiar manifestação contra os outros Poderes, mas também caso de saúde pública, por colocar em risco a saúde da população ao desrespeitar orientação de seu próprio Ministério e dos especialistas em saúde do mundo.


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