Alexandre de Moraes assume no TSE na terça, 2, e deve reabrir produção de provas de fake news da campanha de Bolsonaro em 2018

Alexandre de Moraes

Na próxima terça, dia 2, o ministro Alexandre de Moraes assume uma cadeira no Tribunal Superior Eleitoral, em lugar de Rosa Weber.

O ministro vai levar para lá as provas que está colhendo agora contra os disseminadores de ódio e fake news com ataques ao STF. Moraes ampliou o prazo de investigação sobre os empresários apoiadores, que agora é de agosto de 2018 até abril de 2020.

Provas não faltam desse desrespeito à legislação eleitoral, que deve levar à cassação da chapa Bolsonaro-Mourão.

Veja por exemplo o vídeo abaixo, onde Luciano Hang e outro empresário convocam apoiadores a ajudarem na produção de vídeos em favor de Bolsonaro:
- Esqueça um pouco a empresa e vamos trabalhar pelo Brasil, diz o "Véio da Havan".
Quem está ao lado deles no vídeo, sorrindo e consentindo com a infração? O próprio Jair Bolsonaro.

O ministro Alexandre de Moraes já mostrou que não tem medo de cara feia (bom, ele tem espelho em casa...) e está indignado com a postura e radicalização dos apoiadores de Bolsonaro, insuflados pelo Jair e seus zeros.

Daí o desespero de Jair Bolsonaro, que busca criar um ambiente de confrontação geral no país, gerando caos, para tentar uma radicalização, escancarando o golpe que, na verdade, ele já deu no primeiro mês de seu governo, quando entregou a administração nas mãos dos militares.

Para ficar claro o tamanho da tomada de poder pelos militares: em fevereiro de 2019, havia em torno de 100 militares em áreas estratégicas (um até tutelando o presidente do STF, Dias Toffoli).

Hoje, são 2,8 mil integrantes das Forças Armadas em funções administrativas do governo federal. Desse total, cerca de 1,5 mil são do Exército, 680 da Marinha e 622 da Aeronáutica. [Fonte: Poder 360].

Nas mãos dos ministros do STF e do TSE estão o destino de Bolsonaro e do Brasil. Eles têm que agir, e rápido, ou o país vai entrar numa guerra civil, que já está sendo comandada desde fora, aproveitando os conflitos nos EUA de Trump.

A turma de Bannon deve star esfregando as mãos para incendiar também o Brasil. Pelo mesmo motivo de lá: salvar os presidentes incompetentes, que não souberam enfrentar a pandemia (EUA e Brasil estão à frente do número diário de morte e novos infectados), e ainda incentivam o ódio, o racismo e a misoginia em seus países.






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