Bolsonaro convida para churrasco dos 10 mil mortos e 150 mil infectados por COVID no sábado



A carne do churrasco de Bolsonaro


O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta que vai fazer um churrasco amanhã, sábado.
“Vou fazer churrasco sábado aqui em casa. Vamos bater um papo, quem sabe uma peladinha. Devem ser uns 30 (convidados). Não vai ter bebida. Vai ter vaquinha, R$ 70,00” [Estadão]
No Brasil, tradicionalmente, você reúne família e/ou amigos para um churrasco quando quer comemorar alguma coisa. Pergunto a você:

Se fosse presidente da República, o que você comemoraria no churrasco de sábado, com o Brasil batendo dia a dia recorde de mortos por coronavírus? Ontem eram 9146, na escalada, amanhã devemos ter mais de 10 mil mortos. É motivo para um churrasco? O churrasco dos 10 mil mortos? Ou dos mais de 150 mil infectados, que também ultrapassaremos no sábado?

Talvez o desemprego recorde. Segundo a FGV, a pandemia vai aumentar o número de desempregados em mais 12,6 milhões. Passaremos dos 11,6% para 23,8% de desempregados no Brasil. É pra comemorar?

Ou então as filas das pessoas buscando um auxílio emergencial de R$ 600 (Bolsonaro queria que fossem apenas R$ 200), arriscando a saúde, pois podem se contaminar nas aglomerações. Vale o churrasco?

Ou você comemoraria a infecção de inúmeros médicos, enfermeiros, todo o pessoal envolvido no atendimento às vítimas do coronavírus, que são milhares pelo Brasil, vários mortos ou em estado gravíssimo, enquanto o presidente faz campanha para que as pessoas se contaminem? Vai um churrasco aí?

Isso sem falar que a recomendação da Organização Mundial da Saúde, seguida pela imensa maioria dos países, é de que se evitem aglomerações.

A pergunta que fica é: Churrasco pra quê? A carne de quem?

A sua. A nossa.

É isso o que vão partilhar o genocida e seus comensais.







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