Ordem de Bolsonaro faz Exército ter estoque de cloroquina para 18 anos. Prazo de validade é de apenas dois


Prejuízo milionário. É isso o que vai trazer ao Brasil a ordem absurda de Jair Bolsonaro, sem qualquer base médica ou científica, de ordenar ao Exército a produção em massa de cloroquina para combater o coronavírus o que se verificou ineficaz.

Resultado: hoje, o Exército tem estoque do produto que daria para uso regular em 18 anos. Só que o prazo de validade da cloroquina, segundo a Farmanguinhos, do Instituto Oswaldo Cruz, é de apenas dois anos.

Quanto dinheiro vai parar no lixo, ou, então, como fez Trump (que mandou dois milhões de comprimidos para o Brasil), vai ser desovado em países subalternos.

Bolsonaro deve responder por improbidade administrativa, lei 8429, que diz, em seu Artigo 10º:
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei.
Já há pedido de investigação de Bolsonaro sobre isso:
O subprocurador-geral, Lucas Furtado, pede que seja apurada a responsabilidade do presidente Jair Bolsonaro na determinação de que aumentasse a produção do medicamento, sem que houvesse evidências científicas comprovando sua eficácia no tratamento da Covid-19. [Extra]
Motivos não faltam para impeachment, interdição e afastamento de Bolsonaro do cargo para investigação. Falta apenas vontade política, pois o Centrão está faturando alto com o governante moribundo. E o Rodrigo "Botafogo" Maia talvez tenha medo do que pode vir no processo da Odebrecht.



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