Weintraub vai cair não por ser o imbecil que é, mas por dificultar entrega de fundo bilionário ao Centrão por Bolsonaro

Weintraub com Bolsonaro

Que o ministro da Educação Weintraub é um imbecil é ponto pacífico. Incompetente ao extremo, arrogante, ignorante, o homem errado no lugar errado. Exatamente por isso foi escolhido ministro e da Educação por Bolsonaro, cujo objetivo confesso é destruir o Brasil.

Weintraub é um dos chamados ministros ideológicos de Bolsonaro, junto com Damares, o chanceler Araújo e agora, parece, o novo ministro da Justiça "terrivelmente evangélico".

Quem assistiu ao circo de horrores que foi aquela reunião de Bolsonaro e seus ministros em abril sabe do carinho especial de Bolsonaro por Weintraub, que o elogiou várias vezes.

Então por que não se fala em outra coisa a não ser na saída iminente de Weintraub da pasta? Bolsonaro, dizem, estaria estudando até um cargo no exterior para o ministro.

Por que da demissão, se não é por falta de afinidade com o führer?

É que Bolsonaro está entregando o governo nas mãos do Centrão para blindar-se no Congresso contra a chuva de pedidos de impeachment que dormem esmagados sob a cadeira do presidente da Câmara Rodrigo "Botafogo" Maia.

E o bilionário (R$ 54 bilhões por ano) Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) foi prometido por Bolsonaro ao Progressistas (PP).

Só que Weintraub é contra essas negociações e vem barrando o Centrão, que pede sua cabeça a Bolsonaro há mais de um mês.

Daí a queda de Weintraub, que será seguida pela de Damares e todos os demais "ideológicos", que terão suas cabeças entregues ao Centrão e à turma que, na época de Dilma, ficou conhecida como a tropa de Eduardo Cunha.

Bolsonaro se rende ao Centrão para tentar não perder o cargo. Por isso Weintraub vai perder o seu. É a política.







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