César Maia avisa: Se depender dele, Rio deve se preocupar com febre amarela

Em seu ex-blog de ontem, o ex-prefeito do Rio, ainda no exercício do cargo, César Maia, o Vaia, afirmou o seguinte (o grifo, ao final, é meu):

1. No sábado à noite, no horário dos telejornais, o ministro da saúde se escondeu atrás de um comercial que rodava apenas o texto, sem a presença de nenhuma autoridade, menos dele. A reação foi geral. Domingo pela manhã -o ministro tão midiático com maconha e aborto- recebeu ordem do Palácio, para meter a cara e informar a população sobre a Febre Amarela. À noite, foi a TV para minimizar os riscos do fato. Só não disse que os casos de Febre Amarela Silvestre passam para a área urbana pelos mesmos elementos de origem.

2. Por exemplo. Um caso contraído em Anápolis que chegou ao Rio exigiu vacina em seus familiares, nos vizinhos e no entorno. Por quê? Claro, pelos riscos de contaminação. O mapa distribuído pelos técnicos do MS mostra áreas de risco e de transição que indiferenciam, pelas razões acima, áreas silvestres de urbanas. O problema não é da origem da febre amarela, mas como se transmite.

Pois é, na transmissão é que a porca torce o rabo. É aí que César entra. Como se transmite a febre amarela? Pelo mesmo vetor da dengue, o Aedes Aegypti. Como cabe à prefeitura o combate ao mosquito, é como se César avisasse à população:

- Se depender de mim, tem dengue e tem febre amarela no Rio.

Não só porque o Rio é, ano após ano, um dos líderes nos casos de dengue, mas porque interessa aos demos – e, por extensão, à sua propagadora, a “grande imprensa” – que haja uma epidemiazinha de febre amarela.

Abre o olho, ministro Temporão.

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