A cara de pau de Eliane Cantanhêde não tem limite

Estava começando a ler uma postagem do Eduardo Guimarães, quando me assustei com o que ele dizia. Segundo Guimarães, dona Cantanhêde, a esposa do marqueteiro de Alckmin, estava defendendo a cobertura da imprensa no caso da febre amarela.

Pensei comigo: ela não teria essa cara de pau. E fui, como um perito criminal, ao local do crime, a coluna de Eliane Febre Amarela Cantanhêde.

Não tenho por hábito ler certos colunistas, porque sempre estou à procura de alguém que possa me trazer informações novas. Pessoas como dona Cantanhêde escrevem sempre a mesma coisa, e ela ainda tem o agravante de um texto fraco. Mas vesti a luva, peguei a lupa e fui à coluna.

Não é que ela teve a cara de pau mesmo?! Reparem no que diz:

A mídia teve um papel fundamental ao alertar a população para o aumento da incidência da febre amarela, seus riscos, o combate ao mosquito e a vacinação. Nunca vai se saber quantas centenas de vidas foram salvas neste país pela ação diligente de jornais, rádios, TVs.

Que centenas de vidas foram salvas, Cantanhêde? A epidemia de febre amarela só existiu na sua cabeça e na da imprensa antiLula. O que vimos foi o contrário: pessoas – centenas de milhares delas – submetendo-se a uma vacina, sem a menor necessidade, e pondo em risco as próprias vidas, por causa de sua irresponsabilidade. E agora, em vez de um pedido de desculpas, um “olha, foi mal, não era bem aquilo que eu queria dizer”, a madame ainda quer dizer que salvou centenas de vidas?...

Deu, sim, foi um prejuízo brutal ao país, em vacinas desnecessárias. Prejudicou a vida de dezenas de pessoas que tiveram reações alérgicas à vacina. E provocou a morte de pelo menos uma delas, a enfermeira Marizete Borges de Abreu, de 43 anos.

É disso que a senhora se vangloria?

Vá à casa do pai da enfermeira, o senhor Francisco Borges de Abreu, de 75 anos, e explique a ele que a morte da filha foi – como dizem as bulas – efeito colateral indesejável de sua coluna salva-vidas. Vamos ver o que ele acha.

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