Folha, de rabo preso com os demo-tucanos

Esta é mais uma daquelas para mostrar (é, para alguns ainda é necessário) como os jornalões, como a “grande imprensa” critica e ataca o governo e o PT e defende a aliança demo-tucana. Está no Blog do Luís Favre a prova cabal dessa manipulação grotesca, da ginástica verbal que diariamente a mídia corporativa impinge aos seus incautos consumidores.

Vocês têm acompanhado a cobertura apaixonada que a Folha de S.Paulo vem dando à inauguração das pontes estaiadas – ainda mais porque ela ganhou o nome de seu fundador, Octávio Frias de Oliveira.

A Folha deu foto na primeira página para as pontes, parabeniza a administração demo-tucana pela iniciativa, a obra é fantástica etc. Mas nada fala sobre a origem do projeto: a administração da petista Marta Suplicy. E não fala sabe para tentar esconder um editorial que produziram naquela época descendo o sarrafo na idéia das pontes, taxando-a de supérflua e cara. Mas Favre recuperou o editorial e o publicou em seu blog, tirando de vez a máscara da Folha. O editorial é de 13 de maio de 2005. Reparem o parágrafo final:

Projeto Extravagante

É acertada a decisão do prefeito José Serra (PSDB) de retomar as obras que ligam as avenidas Jornalista Roberto Marinho (antiga Água Espraiada) e a marginal Pinheiros, deixando de lado a construção de duas pontes sobre o rio Pinheiros, na zona sul da cidade, previstas no projeto original aprovado pela administração da ex-prefeita Marta Suplicy. A justificativa apresentada por José Serra é que a construção dessas pontes estaiadas (suspensas por cabos de aço) encareceria desnecessariamente a obra.
A cautela e a mudança do projeto original são procedentes. Com as pontes endossadas por Marta, toda a empreitada custaria nada menos que R$ 147 milhões. Sem elas, o custo total - que inclui outras alterações na malha viária, além da construção das alças- cai para R$ 85 milhões.
(...)Além de cara, a construção dessas pontes suspensas está longe de ser uma prioridade para aquela área da cidade. A ligação da avenida Roberto Marinho com a marginal Pinheiros pode continuar a ser feita, sem maiores transtornos, através de duas outras pontes já existentes a apenas 800 metros do local. Essa circunstância, aliás, torna ainda mais extravagante - e suspeito- o projeto deixado pela gestão petista, para o qual, até aqui, não foram apresentadas justificativas convincentes. (leia a postagem completa no Blog do Favre).

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